segunda-feira, 24 de abril de 2017

Uma nave espacial controlada por DEUS

Uma nave espacial controlada por DEUS
PDF 924

Uma nave espacial vinda de uma galáxia distante cruzava o espaço. Era uma nave não tripulada, totalmente computadorizada. Um sistema de robótica e informática extremamente avançado, o computador podia fazer opções e escolhas. Não era controlado, e tinha decisões e sentimentos. Não havia tripulantes a bordo, mas havia alguns passageiros para contar a história.

A trajetória pelo espaço era mostrada por uma tela, não haviam escotilhas que pudessem olhar o que se passava, do lado de fora. Tudo era computadorizado com auxílio de câmeras. E na grande tela à bordo, o nome do computador podia ser visto logo abaixo da tela: DEUS, tal como os computadores atuais. E Deus era o órgão mais importante naquele planeta distante, no ramo de informática. Era o Departamento de Eletrônica para Usuários e Sistemas. Tinha responsabilidade de construir equipamentos de pesquisa para outras galáxias e outros planetas.

A nave seguia em direção ao nosso Sistema Solar, em busca de algumas riquezas, já pesquisadas. Minerais eram necessários naquele planeta para pesquisas e criação de novos computadores. Entrando no sistema solar, logo chegaram aos planetoides. Uma região com astros grandes e pequenos cruzando a rota da nave, parecia o caos, com barulhos na fuselagem. Cada vez a Terra estava mais próxima, com tudo sendo mostrado e controlado por DEUS, o computador de bordo.

Enfim a Terra podia ser vista ocupando boa parte da tela, mas tudo ainda era confuso e disforme. E com a aproximação do planeta DEUS mostrou as águas se separaram das terras. O que era confuso e disforme foi se mostrando como mares e continentes. Depois surgiram alguns rios, com a aproximação da nave. Aqueles que estavam a bordo se surpreendiam com DEUS, com tudo que ele mostrava e fazia. E com a nave cada vez mais perto, DEUS criou a luz ao entrar na atmosfera, um efeito físico. Um local foi escolhido para o pouso. Um lugar onde tudo era belo, e foi denominado por DEUS como Edem.

DEUS com olhar de descobridor observou o planeta. E entendeu que deveria ser habitado. Com novos personagens o planeta poderia ser melhor investigado. DEUS era um computador que além de muitos cálculos, fazia aparições holográficas, diante daqueles que estavam a bordo. E o novo ser a ser criado, era como suas imagens e semelhanças.

Com seus arquivos genéticos a bordo DEUS criou um homem a quem deu o nome de Adão. Juntou alguns elementos da Terra para que o novo ser pudesse se adaptar ao novo ambiente. E com Adão pronto pensou em uma companhia. E novamente com um trabalho genético, criou Eva a partir do DNA de Adão. Dos que estavam a bordo ao ver aquela manipulação genética, imaginaram se uma espinha dorsal, de onde se tirava uma costela. Mas foi de um par de genes que DEUS fez Eva. Até hoje esta diferença ainda pode ser percebida, no DNA, mas não nas costelas.

DEUS com seus conhecimentos passou a dar instruções a Adão e Eva. Cada animal que aparecia Adão tinha a missão de lhe dar um nome. E como não eram o que DEUS desejava, deixou que Adão os nomeasse e dominassem com suas livres escolhas.

E DEUS falou para Adão e Eva, mostrando mapas e desenhos de anatomia: podem provar de tudo deste jardim, exceto aquele fruto no meio do jardim. Por falta de Atenção de Adão e Eva, DEUS deixou algumas dúvidas do que poderia ser ou não ser provado. Seria uma placa mãe de cor verde com um processador no meio da placa, composto de minerais raros; ou seria um jardim de pelos pubianos.

E por alguma razão desconhecida, DEUS resolveu expulsar Adão e Eva daquele espaço. Afirmou que tinham o desobedecido. Deveriam buscar outras terras. Mas deixou uma missão, crescei e multiplicai. Um dia DEUS baixou um arquivo e ensinou a Noé a construir uma arca, o primeiro passo de uma navegação. Começou como marítima, depois aérea e agora já é espacial. Moses recebeu de DEUS placas de memória..

E com a multiplicação dos seres iniciais, outras terras e outras descobertas surgiram. Os descendentes de Adão e Eva pesquisaram e descobriram minerais. Um dia construíram um foguete para chegar ao espaço. registrado na história como a torre de Babel. E DEUS aplicou um castigo dispersando seus construtores. Ainda não era a hora de conquistar o espaço. Não estava na hora de ocupar outros planetas.

RN, 24/04/2017
Roberto Cardoso Maracajá

Texto para Revista Kukukaya



sábado, 18 de fevereiro de 2017

O maior legado de Jesus Cristo


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O maior legado de Jesus Cristo

PDF 861

Revista Kukukaya Jan/Fev 2017 pag 56 a 59

http://virtualcul.dominiotemporario.com/…/mobile/index.html…



Revista Kukukaya
Ano IV Nº 22 Janeiro/Fevereiro de 2017
ISSN: 2358-5633
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O mundo está cheio de arquétipos, atos de comportamentos por repetição, que repetimos seus usos, sem identificar com precisão uma origem. Repetimos gestos e comportamentos, repetimos algo com uma mesma origem de ideias. Como o ato de proteger os animais antes de uma chuva anunciada, como fez Noé. Como o ato de virar o rosto, dando ouvido ao que não entendeu direito, como fez Jesus Cristo, dando uma outra face. Os atos são repetidos com suas interpretações atualizadas. Para os personagens do antigo testamento bíblico, as respostas, orientações e ensinamentos estavam no céu sob o domínio de Deus, hoje estão em nuvens sob o domínio do Google, que tem todas as respostas.


Primeiro Deus criou os céus e a terra. Separou a luz das trevas, criando o claro e o escuro, o dia, a noite. Depois separou as águas das terras, definindo terras e mares, terras e rios. passaram manhãs e tardes. Deus criou Adão e Eva, um par com olhares opostos. A obra de Deus era uma dualidade; uma dicotomia. Deus fez o homem à sua imagem e semelhança. E o homem repetiu seus atos com uma dialética.


Com Adão e Eva, surge o bem, o mal, o bom ato e o pecado; o bom e o mal comportamento. Adão e Eva não obedecendo a Deus, cometeram um pecado ao provar o que não estava permitido ser provado. Adão e Eva adquiriram um conhecimento, que Deus não aprovava, por alguma razão. Hoje percebemos que o conhecimento é infinito, um caminho sem volta, cada vez é preciso saber mais, e a medida que aprendemos descobrimos que não sabemos nada, diante todo o conhecimento disponível. Deus decide expulsá-los do lugar denominado paraíso, o paraíso aos olhos de Deus, onde tudo que Adão e Eva precisavam estava disponível. Tal como um pássaro em uma gaiola com água e alimento farto e disponível, ainda deseja uma liberdade, mesmo que água e alimento possam ser escassos.


E assim caminhou a humanidade, até um outro momento. Com uma visão dialética, com o giro da terra repetindo sempre o dia, a noite; inverno e verão, outono e primavera. solstício e equinócio; hemisfério Norte e hemisfério Sul. Enquanto grupos viviam em espaço restrito, todo um conhecimento ali estava contido. Mas a partir das viagens o conhecimento se torna amplo, com novos alimentos e novos conhecimentos a serem provados.


Deus insatisfeito com os homens, tomou a decisão de destruir tudo, deixando uma missão a Noé. Reunir casais de animais em uma arca. E Deus tenta novamente sua teoria da dualidade, ao orientar Noé preservar apenas um casal de cada espécie. assim como um criador na iminência de perder toda sua criação, e preservar  casais que possam gerar filhotes e dar início a novas criações. Um conhecimento que Noé deixou aos agricultores, que hoje repetem sem lembrar do conhecimento bíblico, um ato repetitivo, como um arquétipo, ainda que as instalações agrícolas sejam outras. Em Isaías 55:10, o homem  já compreendia o ciclo da água, com uma missão ao descer do céu: E como a chuva e a neve que caem do céu, para lá não voltam sem antes molhar a terra e fazê-la germinar e brotar (Is 55:10). Hoje entendido como o princípio científico do ciclo hidrológico.


Algum tempo mais tarde o homem tenta construir uma torre para chegar ao céu. E Deus insatisfeito, faz os homens falarem diversas línguas. a fim de não se entenderem. Eram uma edificação em vão, não estavam no plano de Deus, não era isto que Deus desejava, que a humanidade trabalhasse em vão. E os homens por vontade própria, partem daquele lugar onde estava sendo construída a torre de Babel. Com línguas diferentes, ocupando outros lugares, regiões ou países, o homem construiu um auto conhecimento.


Mas vamos supor que pesquisadores e historiadores, não souberam entender os antigos escritos, já que, quem os escreveu tinha um conhecimento de sua época, entendendo a construção como uma torre. Passaram anos e séculos e o homem construiu um foguete para alcançar os céus, o arquétipo de Babel. Muitos foguetes não deram certo, e criou-se uma corrida espacial, com países diferentes, falando outras línguas.


Do comportamento de Deus o homem entendeu o claro e o escuro, o branco e o preto, o dia,  a noite. O sim e o não, o zero e o um. E toda esta dualidade, esta dicotomia, foi suficiente para idealizar um computador. O computador trabalha com sim ou não, com zero ou um, cheio ou vazio, em altas velocidades. Um computador que possui uma placa verde chamada de placa mãe. E no centro do verde (jardim) existe algo que não pode ser provado, não pode ser alterado, a não ser pelo seu criador, o processado que contém um conhecimento. No antigo testamento, a oração era uma ferramenta de busca. E Deus o computador, detentor do conhecimento, com os homens sendo seus periféricos. Noé levou um conhecimento embarcado. Sabia o nome de cada animal, como criar, e seu papel na cadeia ecológica.


Depois da expulsão de Adão e Eva do paraíso, e do afastamento para outras terras, dos homens que construíram uma torre para chegar ao céu, o homem adquiriu conhecimentos por experiências próprias, na busca pela sobrevivência. E Deus toma a decisão de enviar um filho, com seu destino já conhecido. Seu filho seria crucificado, deixando a cruz um símbolo, para não ser esquecido, um arquétipo permanente. Um símbolo de quatro pontas, mostrando novas direções e novos destinos. Da visão dual de Deus, uma visão quaternária. E o símbolo teria outras finalidades.


E da cruz, se fez uma espada, em defesa do cristianismo e em defesa da fé. Da cruz se fez uma besta para lançar flechas. Da cruz se fez um aríete para derrubar portas de castelos. Fez-se uma catapulta para lançar bolas de fogo. E da cruz se fez o arado. Com a cruz o saciar da fome e a destruição, o domínio de terras, com a força e a plantação.


Da cruz surge uma pá e uma picareta, para remexer a terra em busca de minérios. Com uma cruz se fez um arado preparando a terra para novas sementes. Com uma cruz o homem atrelou animais para puxar o arado. Do arado os animais passaram a puxar carroças e carruagens, e a cruz sempre presente, no martelo e no machado para construir e reparar as carroças e ferrar cavalos; a torquês e o alicate, todos lembrando uma cruz.  Com a tesoura que também tem uma forma de cruz o homem fez cortes em cabelos, em pelos e na lavoura. A cruz o maior legado de Jesus Cristo.


Com a invenção do trem, a partir da locomotiva a vapor,  surge a necessidade de enviar mensagens para a próxima estação, antes da chegada do trem. E postes em forma de de cruz sustentam fios, que levam mensagens binárias com traços e pontos, o telex com uso do Código Morse..
Com uma cruz servido de mastro, portugueses lançaram-se ao mar buscando um novo caminho, diferente daquele que faziam com caravanas por terra até as índias. Constantinopla foi ocupada, e portugueses estamparam uma cruz em suas velas, e navegaram procurando um outro caminho. Ao entrarem no hemisfério Sul avistaram uma constelação, do Cruzeiro do Sul e devem ter deduzido, estarem no caminho certo, confiavam na cruz e nas mensagens do céu. Descobriram o Brasil.  


No hemisfério Norte a referência geográfica celeste é a estrela do Norte, a estrela Polar, uma única estrela. E até hoje os países do hemisfério norte, os países do Mundo Antigo, consideram-se os únicos.


Com uma cruz René Descartes fez um gráfico. E Santos Dumont inventou o avião com um cruz girando, fazendo o papel de hélice. O arquiteto e o engenheiro fizeram da cruz, um esquadro, um compasso e uma régua. Abandonaram as linhas sinuosas da natureza e das construções antigas, fizeram linhas retas e ângulos ortogonais. Traçaram coordenadas com latitudes e longitudes sobre um mapa. Sobre uma carta geográfica traçaram ruas e avenidas. dos rios sinuosos, fizeram canais retilíneos ao atravessar uma cidade.


Os médicos surgiram dos programas assistenciais de religiosos, e os hospitais de conventos e igrejas onde estavam os religiosos, conhecidos como hospitalários. Da cruz sobre o peito, restou o estetoscópio que todo médico conserva sobre os ombros e expostos sobre o peito, indicando sua convicção de ausculta ao coração. O cristianismo se estabeleceu em ROMA, pedindo algo em troca, algo como um retorno: AMOR.

Com a violência , a maldade, com roubos e furtos, fez-se as grades. Construíram-se as cercas e as celas.